9/10 “MAIS
UMA LIÇÃO, POR FIM”
Referência. |
“O movimento dos povos indígenas por educação de
qualidade em consonância com seus interesses e modos de viver é, sem dúvida, um
dos mais significativos marcos que se fincam na configuração política do Brasil
nessas últimas décadas.” (CÉSAR, 2011, p. 181).
No documento indígena que foi apresentado no
final da Conferência Indígena em Coroa Vermelha, foi apresentado seis pontos
referidos à educação escolar indígena (diferenciada) e de qualidade. Além
disso, almejaram por professores indígenas e atividades educativas formais.
Assim, “O Curso de Formação de Professores
Indígenas, cuja primeira turma iniciou-se em 1997, foi parte substancial do
Programa de Formação para o Magistério Indígena na Bahia (...)”. (CÉSAR, 2011, p.
185). Mas, esse projeto sofreu diversos problemas por parte da falta de
colaboração governamental.
è Implantação da Escola
Pataxó de Coroa Vermelha sobre direção de uma professora Pataxó.
Até 1999 a escola dos Pataxó funcionava em um
barracão (sendo que desde 1996 a escola tinha como diretora uma não-índia), em
2000 foi mudada para o Conjunto Cultural Pataxó, sendo assumida por um grupo de
professores indígenas, os quais se articularam e só conseguiram tal cargo devido
pressionarem as lideranças da escola.
è Implantação do novo
projeto político-pedagógico (PPP): “[Além de ensinar o bilinguismo,] espera-se
que aa escola possa instrumentalizar no conhecimento da cultura e da tradição – por exemplo, saber a dança e as músicas
para as representações da cultura (...)”. (CÉSAR, 2011, p. 196).
REFERÊNCIA:
CÉSAR,
América Lúcia Silva. Lições de Abril: a
construção da autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha. Salvador: EDUFBA,
2011, p. 179-226.
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