quarta-feira, 29 de abril de 2015

9/10: Mais uma lição 1

                                                                                                                 9/10 “MAIS UMA LIÇÃO, POR FIM”

Referência.

“O movimento dos povos indígenas por educação de qualidade em consonância com seus interesses e modos de viver é, sem dúvida, um dos mais significativos marcos que se fincam na configuração política do Brasil nessas últimas décadas.” (CÉSAR, 2011, p. 181).

No documento indígena que foi apresentado no final da Conferência Indígena em Coroa Vermelha, foi apresentado seis pontos referidos à educação escolar indígena (diferenciada) e de qualidade. Além disso, almejaram por professores indígenas e atividades educativas formais.
Assim, “O Curso de Formação de Professores Indígenas, cuja primeira turma iniciou-se em 1997, foi parte substancial do Programa de Formação para o Magistério Indígena na Bahia (...)”. (CÉSAR, 2011, p. 185). Mas, esse projeto sofreu diversos problemas por parte da falta de colaboração governamental.
è Implantação da Escola Pataxó de Coroa Vermelha sobre direção de uma professora Pataxó.
Até 1999 a escola dos Pataxó funcionava em um barracão (sendo que desde 1996 a escola tinha como diretora uma não-índia), em 2000 foi mudada para o Conjunto Cultural Pataxó, sendo assumida por um grupo de professores indígenas, os quais se articularam e só conseguiram tal cargo devido pressionarem as lideranças da escola.
è Implantação do novo projeto político-pedagógico (PPP): “[Além de ensinar o bilinguismo,] espera-se que aa escola possa instrumentalizar no conhecimento da cultura e da tradição – por exemplo, saber a dança e as músicas para as representações da cultura (...)”. (CÉSAR, 2011, p. 196).

REFERÊNCIA:


CÉSAR, América Lúcia Silva. Lições de Abril: a construção da autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha. Salvador: EDUFBA, 2011, p. 179-226.

Nenhum comentário:

Postar um comentário